sábado, 9 de agosto de 2014

Visita a exposição de um dos maiores ícones da cerâmica: Kimi Nii

Dados históricos sobre a artista
Kimi Nii nasceu em Hiroshima, Japão. Mudou-se para o Brasil, São Paulo aos nove anos. Formada em Desenho Industrial, trabalhou com programação visual.
A designer de origem japonesa é hoje uma das ceramistas brasileiras de maior reconhecimento internacional. Suas esculturas trabalhadas em formas geométricas e curvas espontâneas trazem uma temática extremamente brasileira, somada com cores terrosas e degradês harmônicos. Desde pequenos vasos a grandes composições com uma linguagem única e beleza incomum.
Hoje Kimi Nii é referência internacional, tendo sido um dos designers brasileiros selecionados para comercializar produtos na loja do Museu de Arte Moderna (MoMA), em Nova Iorque.
Acredito muito no projeto Ser Âmica e, com certeza os nossos artistas estão no caminho certo.
Esperamos em breve, sem muita pretensão, claro, ter um grande reconhecimento através das obras feitas pelos jovens artistas. Caminhamos para isto. Tem muita gente que acredita no nosso objetivo e com certeza, seremos motivo de orgulho e referência no quesito projetos que de fato, transformam a comunidade onde estão inseridos.

Os novos trabalhos da artista em exposição incluem duas instalações, uma vertical, batizada “Nas nuvens”, composta de conjuntos de tufos estilizados, com formas arredondadas, dispostas em uma parede; e outra horizontal, onde Kimi Nii retoma um tema que já esteve presente em seu trabalho, com formas inspiradas em montanhas e vulcões, seguindo soluções mais geométricas. Estes, com lembranças da sua infância simulando as cerca de 3.400 ilhas do seu país de origem, o Japão. 
Segundo a escultora, as duas instalações apresentam conjuntos de objetos mais orgânicos, figurativos, que não são resultados apenas do que ela planejou, mas também do efêmero.




















Chegada ao centro, local onde a exposição está situada.



Hora de registrar os momentos do passeio.


Para alguns alunos, tudo era novidade.


Registro para posteridade.


A caminho, no metrô.


Pose de Vitor Pinheiro e Serginho.


Nathy, Mayara, Nayara e Gabi.


Gabriel Cirelli.


Márcia, nossa monitora da Caixa Cultural.


Momentos de explicação no Museu da Caixa.




Deslumbramento. Esta é a palavra que resume ao estarmos diante das obras da Kimi Nii.






Registros são muito importantes, para que possam ser inspirações futuras na produção de obras no nosso ateliê.


Onde será que a artista fez o furo da peça? Os alunos procuravam entender, como as peças não estouraram. Seguramente, o furo estava no ponto onde não era possível visualizá-lo.






Marcos curioso, queria entender melhor os detalhes dos acabamentos impecáveis das obras da artista.


Como na Caixa Cultural sempre há 3 exposições simultâneas, além do Museu com acervo permanente, aproveitamos levar os alunos a conhecer o trabalho incrível de Clóvis Graciano, pintor, desenhista, cenógrafo, figurinista, gravador, ilustrador e muralista, grande ícone da nossa história.






Os alunos entenderam as legendas das obras e o quanto é importante assinar as suas peças, bem como colocar o ano.







Marcos, sempre curioso. Viu como o artista faz a identificação da sua obra e o registro com a assinatura e ano é importante para dar referências à posteridade.


Close.


Marcamos a nossa presença no livro de assinaturas da exposição. O Ser Âmica esteve aqui.


Carlos Vinicius.


Nathy e Gabriel.


Marcos em frente ao vitral  feito pelo italiano Henrique Zucca. Resultado de um trabalho de 3 anos, o artista retrata o progresso de São Paulo, a riqueza, o trabalho e difusão das raças.


Carlos, que fez pose com a blusa do Vitor.


Reflexos.


Turminha do bem, empolgados em conhecer os trabalhos de artistas consagrados.




Os alunos ficaram muito atentos a toda explicação da nossa monitora, Marcia.






Visão privilegiada, da sala da presidência da Caixa Cultural.


Busto vivo de Carlos Vinicius.


Pose no espelho.


Livro histórico sobre o Brasil.




Peça usada para sorteios da Loteria Federal.


Algumas gerações, simplesmente desconhecem alguns objetos, que foram marco na evolução da época, como calculadoras e máquinas de escrever. Os alunos ficaram fascinados com os objetos.


Momentos finais da visita ao Museu da Caixa Cultural.










O projeto Gente Arteira da Caixa, presenteia os visitantes com um kit de lanchinho. Os alunos adoraram.




Mas, melhor que lanchinho pronto, o que eles realmente estavam ansiosos era para a hora do almoço. Tentei convencê-los a comerem arroz com feijão, mas perdi na votação. Risos. Resultado: hamburguer, batata frita e refri do Burger King.



































Nosso fotógrafo, Fabio Queiroz, clicado por Marcos, fotógrafo aprendiz do Ser Âmica.






A Caixa Cultural possui dois espaços em São Paulo. O mais antigo está localizado em frente à Catedral da Sé em São Paulo e o mais novo no Conjunto Nacional na Avenida Paulista.
Fomos visitar o edifício da Sé que foi inaugurado em 1939 e possui características referentes à “europeização” que ocorreu neste período aqui no Brasil. Grandes colunas revestidas em mármore preto, com um enorme pé direito no hall de entrada e que eleva-se até o segundo andar.

Decoração feita com metais e vidros (todos importados), caracterizam a modernidade e o esbanjamento econômico da época. 



O vitral de Henrique Zucca.



A exposição de trabalhos nos destaques de sua trajetória, por sua vez, é dividida em quatro módulos. Um deles é composto pelos Donguri, esculturas em formatos de avelãs estilizadas. Há também os Módulos Quadrados, que preenchem mosaicos em painéis fechados. E ainda peças que podem ser consideradas as precursoras da instalação “Nas nuvens”, chamadas Variações de Montanhas, esculpidas com a faceta geométrica que permeia toda a produção de Kimi Nii, característica também presente nos Objetos Geométricos, que completam a mostra.



































































Peças do Museu da Caixa. São mais de 40 anos de história (1930 a 1970), com alguns registros de documentos do final do século XIX. Fazem parte do Museu: a antiga Sala do Conselho; um painel fotográfico datado de 1925; o mais antigo livro de Atas da Caixa, de 1875; utensílios do Serviço Médico; Sala das Máquinas; o antigo Sistema de Loterias (instalado em 1784 e que em 1962 passou a ser administrado pela Caixa) e a Sala da Presidência, com diversos objetos ligados à evolução histórica da Instituição.
























































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